Ato pela Democracia será realizado no Centro de Eventos Plaza São Rafael, nesta sexta-feira (29)
29/09/2017 00:02h

Em razão das alta probabilidade de chuva nesta sexta-feira (29), a Marcha pela Democracia será concentrada no Centro de Eventos Plaza São Rafael, no intervalo da VIII Conferência Estadual da Advocacia.
Assim, advogadas e advogados, associações, entidades, instituições e sociedade civil estão convidados a, juntos com a Ordem gaúcha, participarem do ato, que contará com as presenças do presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, e do presidente da OAB/RS, Ricardo Breier, partir das 11h30min.
A iniciativa marca a passagem dos dois anos do julgamento no STF da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) n° 4650, ajuizada, de forma corajosa, pela OAB, diante da inércia e da omissão do Congresso Nacional na análise da reforma política. Com a ação histórica, as grandes empresas, que vinham dominando a democracia brasileira, muitas delas, posteriormente à ação da Ordem, denunciadas por envolvimento em práticas de corrupção, foram impedidas de financiar campanhas eleitorais.
Para o presidente da OAB/RS, Ricardo Breier, é com a força e a união da sociedade civil organizada que a corrupção será vencida. O dirigente ainda destacou o projeto que a OAB/RS irá lançar sobre a importância do Voto Consciente: “a partir do ano que vem, este projeto vai contar com diversas parcerias das 106 subseções, entidades, instituições e associações. O voto consciente é a única forma de tentarmos mudar e fazermos valer a democracia, que hoje está travestida de ditadura. Somos mais de 200 milhões, onde está a representatividade correta disso? ”, argumentou.
Para a conselheira seccional Fabiana Barth, organizadora do ato e coordenadora do movimento Mobilização da Reforma Política da OAB/RS, que, na época, exaltava a importância da ADI 4650, “a única verdadeira Reforma Política feita nos últimos anos no País foi articulada pela OAB, na certeza de que o poder econômico não pode determinar quem representará a população. A cidadania, o voto consciente e as propostas devem ser o núcleo das eleições e não o custo das campanhas eleitorais. Numa democracia jovem, e que atravessa uma enorme crise financeira e institucional, temos que estimular a boa política e, certamente, essa não se faz pensando em como custear campanhas milionárias”.
29/09/2017 00:02h